Tendo surgido em França, na década de 1920, o Surrealismo apresenta-se como um movimento plástico / literário com expressão estética também na música e em outras áreas do conhecimento.

Um dos marcos históricos do início deste movimento foi a publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924. De acordo com este autor, o propósito deste manifesto é "resolver a contradição (...) entre sonho e realidade pela criação de uma realidade absoluta, uma supra-realidade".
O Surrealismo surge assim como uma filosofia de pensamento que valoriza o mundo onírico, o irracional, o inconsciente, e a exploração do imaginário, do maravilhoso, do fantástico. Com esta liberdade de expressão os artistas ligados ao surrealismo criaram obras repletas de poesia, de humor, de utopia, e de qualquer informação prisioneira de lógicas pré-estabelecidas.
Breton define o Surrealismo como sendo um "automatismo psíquico pelo qual alguém se propõe exprimir, verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento real do pensamento".
Entre
os artistas que, no âmbito do Surrealismo, mais se destacaram surge: o russo Marc Chagall, os espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, e os portugueses Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas.
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